Salão Brasil
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1972
18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida – (sargento PM – São Paulo / SP)
Morto, a tiros de metralhadora, no bairro Cambuci, quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Organização: Movimento de Libertação Nacional (Molipo).
20/01/72 – Sylas Bispo Feche – (Cabo PM São Paulo / SP)
O cabo Sylas Bispo Feche, integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda, quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi, covardemente, metralhado por eles.
25/01/72 – Eizo Ito – (Estudante – São Paulo / SP)
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, morto por terroristas quando roubavam seu carro.
01/02/72 – Iris do Amaral – Civil – Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo.
05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
Tinha dezenove anos quando na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava.
Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino
15/02/72 – Luzimar Machado de Oliveira – Soldado PM – Goiás Morto por terrorista que o identificara.
18/02/72 – Benedito Monteiro da Silva – Cabo PM – São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.
27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi – Civil – São Paulo
Morto durante um tiroteio com terroristas na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras. 12/03/72 – Manoel dos Santos – Guarda de Segurança – São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
12/03/72 – Aníbal Figueiredo de Albuquerque – Cel R1 do Exército – SP
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.
08/05/72 – Odilo Cruz Rosa – Cabo do Exército – PA
Morto na Guerrilha do Araguaia, quando uma equipe comandada por um tenente, composta por dois sargentos e pelo Cabo Rosa, foi emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa “Oswaldão” na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. No tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o tenente e um sargento.
O tenente e os dois sargentos se retiraram-se a procura de atendimento médico. Souberam, através de um mateiro, que o Cabo Rosa tinha sido morto e que “Oswaldão” dissera aos habitantes da região que permaneceria mantendo guarda ao corpo do cabo, até que ele apodrecesse, e que o Exército não teria coragem para resgatá-lo.
Foi formada uma patrulha com a missão de localizar e resgatar o corpo do Cabo Rosa. A patrulha cumpriu sua missão, sem ser molestada pelos guerrilheiros comandados por “Oswaldão”.
02/06/72 – Rosendo – Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
29/06/72 – João Pereira – Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado exemplarmente” considerado guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros.
Parte do discurso do Coronel Lício Augusto Maciel na Câmara dos
Deputados, em sessão solene em homenagem aos combatentes mortos no Araguaia,realizada no dia 26 Jun 2005.
“O grupo do Genoíno esquartejou um rapaz de 17 anos no Araguaia! Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antônio Pereira; cortaram a segunda orelha; o rapaz urrava de dor; a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e, no final, deram a facada que matou JOÃO PEREIRA, DE 17 ANOS. Pois bem, eles fizeram isso apenas porque o rapaz acompanhou uma patrulha do Exército durante 6 horas, para servir de exemplo aos outros moradores, de forma que não tivessem contato com o pessoal do Exército ou das Forças Armadas”.
09/09/72 – Mário Domingos Panzarielo – Detetive Polícia Civil – RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.
23/09/72 – Mário Abraim da Silva – Segundo Sargento do Exército – PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8
…../09/72 – Osmar… – Posseiro – PA
“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.
01/10/72 – Luiz Honório Correia – Civil – RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá.
06/10/72 – Severino Fernandes da Silva – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
06/10/72 – José Inocêncio Barreto – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
23/10/72 - Ten Cel Lício Augusto Ribeiro Maciel
GRAVEMENTE FERIDO NA GUERRILHA DO ARAGUAIA - Extrato do depoimento na Câmara dos Deputados. "...Continuando na perseguição ao bando, encontramos pegadas nítidas no chão de um grupo numeroso... Quando o guia começou a retrair, vi que a coisa estava feia, e continuei. Nisso, um dos guerrilheiros retorna, volta inesperadamente, e deu de cara comigo. Eu agachado e ele olhando para mim. Foi quando dei ordem de prisão para ele: Mãos na cabeça. Ele levantou uma mão, e foi quando vi que era uma mulher. Ela levantou uma mão fazendo sinal de... para eu ficar olhando para a mão enquanto ela desamarrava o coldre. Dei 3 ordens de prisão, mas ela não obedeceu. Quando eu vi que ela estava desamarrando o coldre ainda dei 3 ordens para ela - Não faça isso - gritando, pois sempre falei alto, meu tom de voz é esse. Quando ela sacou a arma vi que não tinha jeito e atirei. Acertei a perna dela e ela caiu... chorando e gritando. Eu disse: Fica calma que vamos te salvar. Olhei a arma, a selva muito cheia de folhas, não achei a arma. Continuamos a perseguição do grupo, e eles atravessaram o córrego. Resolvi voltar, já estava escurecendo. Quando me agachei ela me atirou à queima roupa. Ela me deu um tiro na mão e acertou na face, que atravessou o véu palatino e se encaixou atrás da coluna, e eu caí. O outro tiro que ela deu acertou o braço do Capitão Curió, Subcomandante da minha equipe. O restante da minha equipe revidou, claro, encerrada a carreira de bandido da Sônia, nome da guerrilheira. Fui carregado em uma rede e transportado na mata...Na localidade de São José, eles pediram uma ambulância para levar um ferido. De São José... para Bacaba, de lá para Marabá e de Marabá para Belém, onde passei uns dias para me restabelecer e ter condições de viajar. Depois fui levado para Brasília onde fui operado." Leitura recomendada : Guerrilha do Araguaia - Relato de um Combatente, Autor-Lício Maciel
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